[funchal 33] Na cidade monumental, histórica, havia a tradição da construção de torreões nas casas mais nobres do centro da cidade. Para além de alguns destes torreões que permanecem, percebemos, atualmente, que quase não existem edifícios altos, de habitação coletiva, e que a cidade se estende, se espraia e eleva, na direção da montanha. Há esta tradição de edificar naquele perímetro urbano que, de algum modo é contraditória com os solos exíguos, que poderiam sugerir uma rentabilização vertical do edificado. Mas também pode parecer óbvio que aquelas terras, mesmo nas cotas baixas, não suportariam, por diversos motivos, técnicos e de interpretação do anfiteatro, construções em altura. Também poderá ter havido, historicamente, a falta de investidores para essas construções ou uma política municipal restritiva nesse sentido.
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Funchal. 2017 |
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Funchal. 2017 |
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