Espaço de Alberto Carneiro, São Mamede do Coronado, Trofa. 2016
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Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Sobre as fotografias
[Alberto Carneiro 24] No livro Alberto Carneiro, Natureza Dentro fotografias do capítulo 1 (Guimarães) e do capítulo 8 (Cidade), foram feitas em Guimarães, em 2015 e 2016. As imagens dos capítulos 2 (Formões, goivas, grosas, serras), 3 (Biblioteca), 4 (Arte), 5 (Jardim) e 7 (Regresso), foram feitas no espaço de trabalho de Alberto Carneiro, em São Mamede do Coronado, Trofa, em 2016. O capítulo 6 (Terra) mostra fotografias feitas em diversos lugares de Portugal e algumas em Cabo Verde entre 2007 e 2016. [Esta é a última publicação relativa a esta série sobre Alberto Carneiro].
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Nota final
[Alberto Carneiro 23] Conheci pessoalmente Alberto Carneiro em Outubro de 1987. Trinta anos decorreram desde essa data. Nesta natureza intacta, cidade imaginária, nos encontramos. Em mim ficou esse fascínio da ligação entre o ensino e a obra, os diálogos do olhar, as conversas que mantivemos depois de terminado o ano, os contactos esparsos ao longo destas três últimas décadas. A amizade, uma profunda admiração e gratidão. Continuamos a caminhar.
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
Natureza nova
[Alberto Carneiro 22] Esta nova natureza, de Alberto Carneiro, é uma escrita, uma linguagem, uma tradução de um mundo vasto, ao mesmo tempo que nela vemos as marcas deixadas pela mão, pelos instrumentos de trabalho, a imensa força, desejo, entrosamento, que todas estas peças contêm, que nelas está contido, como se sobre aquelas texturas tivessem sido desenhadas outras paisagens. O que vemos são também mapas, os mapas para um regresso ao campo, ao habitar este limbo de uma beleza tão inquietante e poderosa. O trabalho de Alberto Carneiro liga o mais remoto passado a um futuro possível. Não nega as possibilidades evolutivas de afastamento à natureza, caminho em que nos encontramos, mas traz essa mesma natureza para o coração das cidades, para o pensamento, para a conceptualização do habitar humano.
Espaço de Alberto Carneiro, São Mamede do Coronado, Trofa. 2015
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