[funchal 29] Entramos no logradouro de uma habitação destruída e avançamos para um muro que limita a propriedade. Esse muro está construído sobre uma falésia. Olhamos para baixo e apenas vemos uma paisagem negra, consumida pelo fogo. Estávamos defronte a ribeira de João Gomes, a mesma que atravessáramos em velocidade, pouco antes, em direção à cidade. O desenho tomado pelo fogo começava a ficar mais claro. Avançava pelos espaços onde dominava o verde, pelas paisagens não construídas, onde não era possível a edificação. O fogo tomava como corredor os espaços da natureza intacta junto à escarpa e onde havia habitações avançava sobre estas. Um inferno foi observado naqueles momentos de labaredas a surgirem violentas, imparáveis, num dia tórrido invulgar ali.
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Funchal. 2016 |
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Funchal. 2016 |
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