[funchal 41] O fogo recente foi uma tragédia diferente. Não nos vamos deter sobre a sua origem, mas sobre o seu desenrolar e domínio. Foram os madeirenses que controlaram uma tragédia de proporções bem maiores. Quem estava na cidade naquele dia 9 de agosto sabia que o fogo podia avançar sobre o centro histórico da urbe. Essa hipótese estava severamente equacionada. A população começou a juntar-se junto ao mar. As entradas e saídas da cidade, ruas, avenidas, vias rápidas, estavam bloqueadas pelo tráfego intenso e desorientado. Enquanto isso, na periferia, nas faces de avanço do fogo, incêndio era combatido com o espanto perplexo e o medo de quem o enfrentou na defesa das suas habitações, com meios que eram o nada de mangueiras de rega, baldes de improviso e coragem. As esses homens e mulheres que habitam os limites altos da cidade se deve a contenção de uma muito maior tragédia, o derrube de um gigante descontrolado.
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Funchal. 2016 |
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