[ler, fazer, caminhar 04] O número de fotografias, cinco, e o tamanho das montras onde elas vão ser expostas, sugerem-me uma alteração às dimensões dos suportes. A ideia inicial contava com mais fotografias. As novas dimensões das fotografias impossibilitam-me de as transportar no meu carro. Decido avançar com o trabalho em Viseu e acabar a montagem em Lisboa. A impressão é de Paulo Pinheiro, fotógrafo de Viseu, um retratista que não cede aos aspetos comerciais deste labor e desenvolve um trabalho singular. O forro das molduras será em papel cenário, com texto escrito à mão. Não deixo de viver alguma inquietação com as escolhas dentro de um orçamento limitado. Há passos difíceis nestes processos. Num trabalho feita à mão há verificações que não podem ser feitas enquanto a cola não está seca, pelo risco de tudo se desmoronar. Não pode deixar de haver alguma ansiedade sobre o que vai acontecer depois de tudo estar sólido. Muitas vezes estes trabalhos são feitos sem rede e há sempre uma nova solução antes não experimentada. Entretanto, em pausas de secagem de cola, decido partir para umas curtas viagens em torno de Lisboa, mais concretamente ao litoral de Sintra e da Arrábida.
É sempre bom, na era da tecnologia, colocar as mãos na massa. Religa -nos aos objectos.
ResponderEliminarE boa viagem.
Já agora, se tiveres tempo lê isto:
ResponderEliminarhttp://arvorecomvoz.blogspot.pt/2013/01/logo-por-debaixo-da-pele.html