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Terminal de cruzeiros. Lisboa. 2012 |
[Lisbon Ground 8] Na frente ribeirinha o Terminal de Cruzeiros vai articular o diálogo entre a cidade antiga com esse imenso mar interior que é o estuário do Tejo, ao mesmo tempo que, pelo seu programa, cria uma porta de acesso a Lisboa naquela que é a mais notável frente urbana da cidade. O jardim da Ribeira das Naus evoca os tempos anteriores ao terramoto de 1755 e, num dos mais importantes lugares da cidade há um convite para o reencontro com o rio. O Museu dos Coches está bem próximo de alguns dos espaços que marcaram um dos períodos mais significativos da história de Portugal como Nação. Daqui partiram as naus e caravelas para um primeiro passo de uma globalização que ainda hoje não terminou. Este novo espaço, pela sublimação do desenho, pelo conceito arquitetónico que lhe está subjacente, parece querer propor uma nova forma de edificar a cidade, de redesenhar a maneira como nós próprios no relacionamos com os seus edifícios, com a possibilidade de entendimento das capacidades do desenho e da forma para a concepção de espaços antes não imaginados.
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Ribeira das Naus. Lisboa. 2012 |
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Museu dos Coches. Lisboa. 2012 |
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