[porque fotografo-31] Não acompanho qualquer transcendência. Não me sirvo, que não seja pelo desejo de conhecimento do passado, de qualquer religião ou ideologia. O vazio contra a eternidade. Não tenho explicações para o mundo, não tenho propostas objetivas para uma sociedade melhor, para uma cidade perfeita. Desconhecemos o futuro, estamos, permanentemente, em processo de adaptação e mudança em relação a um mundo de indizível complexidade. Como neste caminhar, tudo é tentativa e erro, embora possamos saber, com maior ou menor clareza, que há direções onde a probabilidade de não nos levarem a bom porto são muito elevadas.
"há direções onde a probabilidade de não nos levarem a bom porto são muito elevadas.". Infelizmente, nos espaços urbanos onde habito há demasiadas direções destas, ainda que em seu favor entendo que na minha consciência espacial há também uma utopia. A qual também é por definição uma direção, mesmo que seja para um lugar que não existe.
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