[porque fotografo-16] Concentração numa tarefa, no entendimento de uma realidade visual que temos diante do olhar. Não há o jogo da mente, não temos de medir os nossos passos em função de quem nos observa, da moral, dos códigos, nossos ou alheios. Estamos ausentes num exercício momentâneo de diálogo inteiro com o exterior. Somos corpo em movimento em relação com o que temos diante do olhar, diante da câmara fotográfica. Estamos profundamente integrados no espaço e no tempo desse exercício. Regressamos a um lugar primordial. Somos indistintos do que nos é exterior.
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