[porque fotografo-27] Este é um exercício didático, para mim e, eventualmente, para os mais jovens que peguem numa câmara fotográfica, num telemóvel, e comecem a interpretar o mundo visível, e nos revelem o que nem todos vemos. Recusem muito do que que já ouviram de outros, não enveredem por imagens já feitas, correspondências. Procurem, fundo, palavras que expressem singularidade, arrisquem, sem pressa. Há, simultaneamente, diferentes níveis de velocidade, de vertigem. Por trás de um trabalho que se desenvolve num tempo célere, há um pensamento lento, que se vai consolidado ao longo dos anos. Somos também constituídos por cronologias díspares, por vezes antagónicas. Nas materialidades de um fazer tudo fica registado, num arquivo facetamos um diamante trazido das profundezas da terra que somos.
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