[porque fotografo-07] Em tudo há uma determinada força, uma poética, uma funcionalidade desconcertante, um motivo talvez, uma razão. Simultaneamente, nada tem um significado específico que não seja para quem observa algo. Não equaciono qualquer criação divina. Rejeito ideologias. Há uma poética que emana da terra, dos lugares, há uma beleza, tantas vezes pouco óbvia, em espaços que percorremos, em objetos com que nos cruzamos. Uma visualidade que nos fala da vida. A complexidade da matéria é feita de uma teia de relações estranhas.
"nada tem um significado específico que não seja para quem observa algo" é por aqui que passa a mestria e a pedagogia do fotógrafo.
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