[porque fotografo-29] Um certo manifesto contra alguns aspetos das redes sociais, valiosas ferramentas de comunicação, mas muito sujeitas à imposição de um gosto dominante. Todos, quase, parecem procurar uma ideia de pureza, ao mesmo tempo que negam a realidade, com todas as suas contradições. Na fotografia de espaço, de território, de arquitetura, isto é particularmente evidente. Ninguém quer ver o mundo que verdadeiramente habita, mas fragmentos de tempos passados a que ninguém quer regressar.
Nem mais. Falta nas redes sociais, um banho de realidade, uma intenção de iluminar em vez partilhar pequenas montagens cenográficas que tantas vezes nos iludem sem nada nos dar em troca. Ainda assim, partilho da ideia da sua utilidade como espaço democrático.
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