[arquivo cidade 034] Com o amealhar de poupanças, a primeira geração de emigrantes começa a construir novas habitações. Novos materiais e áreas muito mais generosas levam a que se abra o perímetro das aldeias. O seu antigo núcleo rural é, em parte, desabitado. As relações sociais, muito relacionadas com rituais associados aos ciclos das plantações e colheitas, também se alteram. As novas casas grande construídas por quem fora procurara alguma riqueza, de desenho quase sempre pobre e uniforme nas suas soluções arquitetónicas, simbolizam o sucesso na vida face à pobreza em que permaneciam as populações que haviam decidido ficar.
Pomar, Sarzedas, Castelo Branco. 2016 |
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