sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Limite do viajar

[arquivo cidade 044] Estes trabalhos questionam o sentido do viajar, do registo fotográfico, do entendimento da terra, de “toda a terra”. Há um limite de registo que nunca se alcança, persistem sempre enormes descontinuidades nessa aproximação, como que a ideia de um mapa à própria escala do território, como escreveu Jorge Luis Borges. Uma realidade que nos escapa. Projetos expositivos recentes como Procurar um País - trinta anos em viagem, apresentado em Coimbra, Mundo Português, em Viseu, ou O arquivo como cidade, primeiro sob a forma de conferência no ISCTE, depois o conjunto das imagens foi mostrado na Golegã, são a procura de uma síntese, de uma caracterização dos territórios na sua imensa diversidade, modos de comunicar uma reflexão sobre Portugal, expor informação, suscitar conhecimento.
Pomar, Sarzedas, Castelo Branco. 2016

Pomar, Sarzedas, Castelo Branco. 2016

Pomar, Sarzedas, Castelo Branco. 2016

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