[Entrevista JEF 13] Se pegarmos num bom livro sobre o estado da fotografia
contemporânea, observamos uma
extraordinária diversidade de abordagens possíveis. Não será fácil situar o
nosso próprio trabalho numa corrente estética determinada, nunca procurei esse
enquadramento. Naquilo que gostaria que fosse o meu trabalho, a fotografia é
cada vez mais um elemento que dialoga com outros, como seja o texto, cada vez
mais presente, ou a organização de uma narrativa que tento conferir aos meus
trabalhos. Entendo a fotografia como fazendo parte integrante de um processo de
comunicação, de contaminação benéfica, de partilha de leituras da realidade,
por um lado, e a construção de um contido universo de saber que pode albergar
uma determinada coerência.
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