Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
domingo, 30 de junho de 2013
Atenção
[Entrevista JEF 17] A fotografia não tem a atenção mediática que têm outras áreas de conhecimento, por isso passa mais despercebida. Também não goza de uma força corporativa de outras áreas das comunicação. Continua a ser entendida, muitas vezes, como a ilustração de alguma coisa que acompanha um texto. Creio haver um desfasamento da sua real importância no contexto das sociedades contemporâneas, e a forma como a mesma é compreendida. A fotografia será um dia interpretada como um meio construtor de uma identidade humana em que ela vem participando, desde o seu primeiro disparo. A afirmação da sua autonomia talvez se integre num tempo vindouro, mais liberto dos atuais cânones de comunicação. O seu crescimento depende de uma estrutura mais bem definida, de mais organização, de operadores de elevado rigor e profissionalismo, de um diálogo aberto com outros ramos criativos e científicos. (Este foi o último excerto da entrevista feita por José Eduardo Franco e publicada na revista Letras com Vida, nº5).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário