Portaria de acesso à obra da barragem de Foz Côa. 2011 |
Vale do Côa, regresso [07]. Houve um momento em que um último homem deixou os estaleiros da obra ao abandono. Um momento em que não mais houve regresso de nenhum funcionário ao serviço da obra, da sua segurança. Já nada mais haveria para remover. Hoje apenas algumas pessoas visitam, ocasionalmente, a ruína de algo que não foi construído. Há no solo trilhos meio apagados, suaves e breves marcas de passagem sem destino. É o silêncio, quebrado pelo canto das aves, que toma conta do lugar.
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