[Douro-Côa 06] Há vales que definem imponentes canhões fluviais, vinhas abandonadas, mortórios, lugares periféricos ligados por estradas de terra, lajeadas, de asfaltos antigos ou trilhos pedestres quase apagados. Percorremos mundos fabulosos de uma natureza cintilante. É como se aqui, numa escala reduzida, encontrássemos o Douro primordial, livre do betão das suas barragens, águas transparentes, vegetação entregue à sua própria ordem evolutiva, marcada pelo ritmo lento das estações do ano, ou as conversas com as pessoas, na língua que construiu a narrativa destes lugares.
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