[Suzanne Daveau 32] Maria Fernanda Alegria, que nunca foi aluna de Suzanne Daveau mas é, talvez, quem melhor conhece a sua obra, bem como os contornos da sua personalidade, determinada e persistente. O seu acompanhamento em todas as fases da construção desta edição foi fundamental, sempre com enorme sensibilidade, atenção e rigor.
João Ribeiro, neto de Orlando Ribeiro e herdeiro natural do saber destes dois grandes geógrafos. Sempre manifestou a mais inteira disponibilidade e entusiasmo para colaborar em todos os aspetos do desenvolvimento deste projeto expositivo e editorial. Foi quem tornou fácil o diálogo com o Centro de Estudos Geográficos.
João Abreu, coordenador e editor da Associação Museu da Paisagem, acompanhou este projeto desde o início e participou nas entrevistas que foram feitas por si e Madalena Vidigal a Suzanne Daveau, de onde foram extraídas as citações que se encontram neste volume.
Christine de Roo, que tem, junto de Suzanne Daveau, há vários anos, ajudado a organizar todo o seu espólio
Mário Vale, Diretor do Centro de Estudos Geográficos na altura em que houve um primeiro contacto no sentido da autorização de acesso ao espólio fotográfico de Suzanne Daveau e pedido de apoio e colaboração para a realização dos dois livros, este Atlas Suzanne Daveau e a reedição de O Ambiente Geográfico Natural.
José Luís Zêzere, antigo aluno de Suzanne Daveau, tendo-se especializado em geomorfologia, certamente por si influenciado. Atual Diretor do Centro de Estudos Geográficos e que, na sequência do seu antecessor, prontamente manifestou o seu apoio à iniciativa.
Maria Inês Cordeiro, Diretora da Biblioteca Nacional, que acolheu a ideia da exposição desde o primeiro momento em que esta lhe foi apresentada. Esta forma de receber o trabalho de Suzanne Daveau é a continuidade do que já tinha acontecido, há dez anos, com as comemorações do centenário de Orlando Ribeiro, que decorreram em 2011. Uma parte do espólio de Suzanne Daveau já se encontra à guarda da Biblioteca Nacional de Portugal.
José Manuel Simões, Presidente do IGOT, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, geógrafo e editor de vários trabalhos que se focam especificamente na fotografia e na sua relação com a geografia.
Este trabalho seria certamente muito diferente se não tivesse sido acompanhado em grande proximidade por Suzanne Daveau. Sempre nos deu, autores, toda a liberdade na seleção de imagens e em qualquer outro elemento desta breve síntese. O processo de legendagem das fotografias foi um exemplo do rigor que põe em todos os aspetos do seu trabalho. A maior influência que deixa nestas páginas é, no entanto, de outra natureza. Suzanne lamenta alguma perda de memória que vai sentido com o decurso do tempo. Quem a ouve sente-se pequeno pela memória infinita de quase cem anos de vida. Transmitiu-nos a sabedoria de cada fotografia que comentava, mostrando-nos sempre mais do que a imagem que tínhamos nas mãos. Que este objeto-livro, bem como a exposição que lhe deu origem, sejam fiéis, que revelem um pouco da complexidade do seu pensamento, da sua sensibilidade, do permanente encantamento pelas paisagens onde repousamos o nosso olhar.
Suzanne Daveau, Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa, 2021 Tena, Bafora, Burkina Faso, 1959. (fotografia de Suzanne Daveau)
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