[Limite-Viseu 06] Na pausa de um quotidiano difícil, procuro as margens de um rio. Ouvir a água do inverno a correr como se pudesse absorver a sua imensa e contínua força. Água que tudo lava, que tudo leva. Não tardará que o estio se levante em secura tórrida. Nestes esconderijos nos protegemos dos momentos urbanos. Aqui inventamos o futuro, pois nestas pedras vegetais ele se esconderá. Continuemos a caminhar, à procura de um lugar que pacifique as tensões dos inconciliáveis. Que frio nos devolva o simples sublime.
Fradega, Bodiosa Velha, Bodiosa, Viseu. 1 de fevereiro de 2019 (todas as fotografias) |
E o tórrido estio já cá está (hoje é uma excepção).
ResponderEliminarFoi muito bom ler este texto e ver as suas belíssimas e refrescantes fotos, a trazerem-me à memória uma famosa frase de Brecht.
⚘
Maria