[pst 070] Subir ao alto das serras e olhar a imensidão da superfície visível, estar próximo do céu, pisar a neve, sentir a chuva, atravessar um ribeiro, percorrer as ruas da cidade e prosseguir, caminhar, encontrar o mar. Habitar montes e vales, fazer aproximações demoradas às construções dos homens e tentar compreender uma forma de edificar. E aí perceber as sucessivas permanências e como, no nosso espaço, se revelam os nossos sonhos, vitórias e derrotas, amor e morte, enfim, o desenho do nosso rosto. Encontrar algum do nosso passado pensado perdido.
69. Portas de Montemuro (prox.). Cinfães. 27 de janeiro de 1996. |
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