[Cesariny 02] Nos objetos que povoavam o lugar, havia uma dimensão ínfima. Algumas peças de mobiliário, uma cama estreita, prateleiras com livros muito manuseados. Uma mesa de trabalho, encostada a uma parede, cheia de materiais de pintura, dispersos e desarrumados, era o coração oficinal da casa. Sobre ela, na parede em frente, estavam fixados quadros, pintura de vários autores, fotografias de pessoas próximas ou reproduções de homens distantes. Havia objetos tridimensionais, muitos deles construídos por Mário Cesariny, que por sua vez se pareciam relacionar com outras pequenas estatuetas, figuras que estabeleciam diálogos entre si. Um mundo explodido na ideia de comunicar, de criar.
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