[Guadiana 86-14_19] As fotografias querem fixar uma memória, documentos sobre um tempo passado, um rio sobre o seu leito de inverno, enquanto, ao mesmo tempo, se procura a linguagem própria da singularidade dos elementos, descodificar a sua essência, o olhar humano que sobre eles pousa. A construção de suportes de exposição, mesmo do desenho do conjunto das imagens, a planificação, quer definir uma arquitetura de comunicação. Uma linguagem que, recusando, por impossível, a replicação de uma realidade concreta, quer construir uma arquitetura nova, onde se pode viver a invenção de um tempo paralelo.
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