sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O princípio e hoje

[Guadiana 86-14_05] Em setembro de 1986, em Serpa, daí para a Azenha da Ordem, encetava a descida do rio Guadiana até Mértola. Era a primeira grande viagem pedestre e o percurso inaugural de uma vida de andarilho por Portugal à descoberta de lugares, paisagens e arquiteturas, que ainda hoje não terminou. Já ficaram para trás centenas de milhares de quilómetros e mais de um milhão de fotografias feitas. O Guadiana ficou sempre como essa marca de génese, memória sempre presente. Mais tarde regressaria ao rio várias vezes, como em 1992, para partir de Juromenha com destino a Mértola. Em 1997 e 1998 para o registo das margens desse grande rio do Sul, no troço que prometia ficar submerso pelas águas da albufeira da barragem do Alqueva, entretanto em construção. Já dobrado o ano 2000, em 2003, no desenvolvimento de um trabalho de levantamento exaustivo sobre o património em sítio de Portugal, regresso ao rio. O grande lago estava agora à sua cota máxima. O Guadiana, como o conhecera, estava profundamente transformado, era irreconhecível.

1986

1992

1997

1998

1998

2003

2014

2014

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