[Guadiana 86-14_05] Em setembro de 1986, em Serpa, daí para a Azenha da Ordem, encetava a descida do rio Guadiana até Mértola. Era a primeira grande viagem pedestre e o percurso inaugural de uma vida de andarilho por Portugal à descoberta de lugares, paisagens e arquiteturas, que ainda hoje não terminou. Já ficaram para trás centenas de milhares de quilómetros e mais de um milhão de fotografias feitas. O Guadiana ficou sempre como essa marca de génese, memória sempre presente. Mais tarde regressaria ao rio várias vezes, como em 1992, para partir de Juromenha com destino a Mértola. Em 1997 e 1998 para o registo das margens desse grande rio do Sul, no troço que prometia ficar submerso pelas águas da albufeira da barragem do Alqueva, entretanto em construção. Já dobrado o ano 2000, em 2003, no desenvolvimento de um trabalho de levantamento exaustivo sobre o património em sítio de Portugal, regresso ao rio. O grande lago estava agora à sua cota máxima. O Guadiana, como o conhecera, estava profundamente transformado, era irreconhecível.
|
1986 |
|
1992 |
|
1997 |
|
1998 |
|
1998 |
|
2003 |
|
2014 |
|
2014 |
Sem comentários:
Enviar um comentário