[Linha do Tua 92] Para norte, depois de Rebordãos, a linha faz uma curva muito acentuada para passar a ribeira de Rebordãos, onde, sobre a linha de água, foi construída uma ponte metálica de características semelhantes às anteriores. Ao quilómetro 125, depois de mais um atravessamento da Estrada Nacional n.º 15, encontramos uma construção de apoio ao funcionamento da ferrovia. Prosseguimos a viagem num solo cada vez mais urbanizado. Estamos agora a menos de dez quilómetros de Bragança, o final deste itinerário pela Linha do Tua. A estação de Mosca é a penúltima antes do cais terminal. O conjunto da estação e do edifício de mercadorias mantém uma presença singular na paisagem, que parece não querer abandonar a sua ruralidade. Apesar de se localizar entre duas importantes vias rodoviárias de acesso, este lugar não foi tocado pelo desenvolvimento urbano que o rodeia. Depois deste ponto, o traçado ferroviário passa por cima do IP4, em ponte, e, um pouco adiante, faz um último atravessamento da Estrada Nacional n.º 15. A Linha do Tua entra depois, paulatinamente, no interior da malha urbana de Bragança, serpenteando pelos seus bairros periféricos.
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