Minas dos Carris. Serra do Gerês. 2012 |
[Gerês 29] Nestes dias de viagem pelo Gerês foram muitos escassos os encontros com pessoas, apenas três, para ser exato. Um primeiro foi a caminho da capela de São João, com um jovem casal portuense, que vinha da capela com um incontido maravilharento pelo lugar. Um segundo encontro foi no dia seguinte com um grupo de três jovens com queijados na mão, próximo da Fonte Fria, que me perguntaram se já tinha visto lobos. Disse-lhes que não e a ideia com que fiquei, pela excitação e energia dos seus rostos, foi a de que procuravam o confronto com os animais, ou o reviver de mitologias da montanha que nos contam séculos de luta que terminou há décadas e praticamente levou a extinção do lobo naquele reduto distante. Um terceiro e último encontro deu-se nas Minas dos Carris, com um grupo de quatro jovens, com um ar citadino, com que me cruzei e não fora eu saudá-los com um "boa tarde" teriam passado por mim como cães por vinha vindimada. Interiorizo que há um código universal em que quando duas pessoas se cruzam num lugar isolado se cumprimentam e falam um pouco. É esta a minha experiência, quase infalível, por lugares isolados.
Havia problemas entre eles.
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