[exp_fuga 25] Integração no cosmos, na compreensão, assim, do infinito e, a partir dessa imagem síntese, procurar unidades de cada vez mais simples. Depurar, decantar o olhar, pensamento. É como se, deste modo, pudéssemos compreender tudo, o enquadramento na vastíssima realidade espacio-temporal da nossa vida, de quem nos antecedeu. Talvez também uma leitura da espécie a que pertencemos e de como nos antecipámos e nos diferenciámos dos demais animais com que coabitámos e coabitamos este planeta. Casa comum. Eclosão da vida, corpo composto por múltiplas células, o nível molecular, os órgãos a interagir entre si, o modo como diferentes formas se unem para constituir unidades de funcionamento, de significação, de existência. Aqui se repete a proximidade ao infinito, mínimo, que encontramos no universo. Depois, vislumbrar todo o tempo na direção do passado até à origem do Universo, ao ponto de princípio da energia, do tempo, do espaço e da matéria.
[Esta é a última publicação da série FUGA]
Exposição Fuga. Ar.Co. Lisboa. 2019
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