[exp_fuga 24] Há a procura de um ponto de saturação da imagem, para daí partir para a representação de um universo. As fotografias são unidades de sentido, como palavras, células, daí a necessidade de uma grande quantidade de imagens para a fuga a um conceito de imagem-objeto. Imagem é, aqui, visão e representação, horizonte aberto e estratégia planeada de sobrevivência. O itinerário proposto, a rede desenhada com a “totalidade” das fotografias, é uma metáfora do Universo, de tudo quanto existe, da energia, do tempo, do espaço e da matéria. É no jogo das relações topológicas de um oceano de palavras e imagens que se poderão entretecer visões de um futuro próximo.
Exposição Fuga. Ar.Co. Lisboa. 2019
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