[exp_fuga 22] Há questões que se podem equacionar, decorrentes desta deambulação pelas paisagens humanas. O que é a arquitetura? Como se constrói um “lugar”, com que imagens e projetos? Com que palavras? Esta exposição não responderá a estas questões mas propõe um modo de fazer. É a leitura do processo entre o caminhar e o desenvolvimento de projetos de comunicação, a experiência da terra, ao mesmo tempo que se procura a imagem de um país. A representação sistemática e continuada de um espaço pela fotografia dá origem a um mapa que se afasta, progressivamente, do território que começou por representar. Sedimentos sobre sedimentos. Erosão. Uma realidade espetral parece emergir de um arquivo já não apenas de imagens, mas igualmente de uma teia de desenhos e palavras que edificam uma arquitetura singular. Aí percorremos as ruas de uma cidade imaginária cujos contornos configuram um espaço que conquista a sua própria verdade. Há uma linha de tempo e o espaço é uma linha de vida.
Exposição Fuga. Ar.Co. Lisboa. 2019
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