São Martinho de Anta. 2017 |
Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
São Martinho de Anta
[Torga 04] Numa madrugada fria do outono de 2017 chegamos a São Martinho de Anta. Vindos de Oeste, de Vila Real. Passamos a antiga escola primária. Percorremos o largo da vila. As ruas estão desertas ao raiar da aurora. Junto à fonte infletimos à esquerda, para norte. Subimos ao santuário de Nossa Senhora da Azinheira, um lugar sacralizado que nos apresenta a expressão despojada de uma natureza dura. A paisagem vai-se alterando progressivamente. Pressentimos horizontes vastos. Continuamos a subir. Avançamos um pouco mais para norte. Estamos agora num ponto elevado e, ao redor, vemos lugares distantes, aldeias entre montanhas. Este é como que o coração da geografia de Miguel Torga.
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Podiam ter escolhido uma outra foto...essa deixamuito a desejar.;)
ResponderEliminarTudo é pouco o que se diga ou faça para lembrar um dos nossos maiores escritores, nem sempre reconhecido como merecia. O seu texto, prosa e verso, é uma deliciosa companhia, para os dias bons ou menos bons. Ao lê-lo.... a gente gosta de ler-se.... (Ana, antiga estudante de Coimbra)
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