[Torga 14] Estamos na casa onde nasceu Miguel Torga, em 1907. Era, nesse início de século, uma habitação muito pequena. Décadas mais tarde, seriam feitas obras de ampliação do espaço e rebocadas as paredes exteriores, de granito aparente. Uma casa pequena e raízes camponesas muito humildes, não explicarão o facto de Torga ter procurado, a céu aberto, em pontos altos, as vastidão dos horizontes próximos entrecortados por vales profundos. A paisagem não explica as feições do seu rosto, não ilumina a sua escrita, mas poderá dar-nos um indício desse desejo de mundo, da não resignação ou procura da palavra como forma maior da liberdade e revolta, de independência, de justeza, de expressão de uma comunidade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVCKOFS-WQ-3XiMENuEF8sgYLK2fUWnHhJQHd8YBFhzsla4-oYUj8imMWKrYBMjXcrFfS9Mk6ahyhs0Ju0cQce-cXvO18hGblk9nQC-ghsVSVGXEaFwaivRdCAG-ew7BF6wn5JS43Avg/s1600/dg772352.JPG) |
Casa de Miguel Torga, São Martinho de Anta, Sabrosa. 2017 |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYZ2GPayuJYfku8YP_cHbVAQwq-cOCDC7jNJw_EGojRu8Xi8iL3yLTbBJlfGMNAG1hyphenhyphenUs6uOqwLifQX1yqCn_sMC7E1-0_ENkBJnGSLg9iFo7RDtp8t-XyST1KhMClfI5Ea5vN1EZRqg/s1600/dg736745.JPG) |
Serra do Alvão. 2017 |
Sem comentários:
Enviar um comentário