(neve gerês 10) Há uma obsessão, um excesso, o caminhar num limbo. Há uma experiência existencial intensa. Há descrição das paisagens, dos lugares, espaços, por vezes, apenas humanizados pelo olhar, que constantemente nos escapam. O documentalismo é, ocasionalmente, considerado um parente pobre da grande expressão artística. Numa linguagem despojada, em diversos suportes, o documentalismo dá-nos a imagem de um mundo sublime, filtrado, fascinante, que abre portas novas ao conhecimento, edifica-se como construtor de mundos de esperança. O documentalismo trabalha a síntese, a ponte, entre a arte, a poesia e o conhecimento científico. De todas as formas expressivas colhe o seu saber.
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