(neve gerês 04) Ao longo do meu trabalho de recolhas fotográficas pelo país, não deixo de, ocasionalmente, fotografar cemitérios. Não se trata de nenhuma tendência mórbida. Poucas vezes me detenho na arte dos jazigos, não raro de excelente qualidade. Interessam-me as visões de conjunto, o carácter urbano destes espaços, os alinhamentos das campas, a enorme diversidade de soluções em todo o espaço português. Depois há uma ausência sempre presente, nomes de pessoas concretas, arranjos florais de plástico, cores esmaecidas. Silêncio.
Montalegre. 4 de fevereiro de 2015 |
A neve é o elemento que une os lugares da vida!
ResponderEliminarO cemitério era um sítio de que fugia, mas há já algum tempo que aprendi a enfrentar com serenidade e a ler.