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| Gravuras rupestres da Quinta da Barca. Vila Nova de Foz Côa. 1996 |
[Viagens. Paisagens 02] Não me vou aqui alargar sobre Foz Côa, onde, mais uma vez, deverei regressar para o ano que vem, 2014. Sem duvida que as gravuras rupestres representam aquelas que são umas das mais singulares representações gráficas existentes em Portugal. São aquelas que, por estarem mais distantes no tempo, são as que mais se aproximam de um passado em que a humanidade começa a construir e a representar o desejo de desvio em relação a uma Natureza dada. Estes escritos na pedra vão assumindo diferentes significados ao longo do tempo, por isso todos os regressos a estes lugares seminais, são uma reflexão sobre o espaço, sobre o tempo, sobre a luz que materializa o visível.
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| Ribeira de Piscos. Vila Nova de Foz Côa. 1995 |
As gravuras foram a galeria de arte mais genuína e surpreendente que eu já visitei. Foi como se tivesse visitado o atelier de um grande pintor, com o quadro ainda no cavalete e o modelo nu defronte deste.
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