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Afonso e Duarte. Viseu. 2009 |
[Momento-infância_1] Há uma face humana não revelada no meu trabalho com a fotografia. As imagens que se seguem vão acompanhar textos de relato de uma situação que se passou com o meu filho mais novo, o Afonso, hoje não longe dos cinco anos. As fotografias que acompanham as palavras não se relacionam diretamente com a situação vivida, são momentos de fixação do tempo de infância, perante o incontido fascínio de quem assiste a essa exuberante manifestação de vida que emerge de uma condição animal e se torna humana num tempo fugaz e quase impossível de captar. Estas palavras, e fotografias, são sobre quanto os filhos nos ensinam sobre nós próprios, sobre todas as impossibilidades genéticas, sobre o tempo e sobre a vida, sobre a humanidade e a sua condição mamífera primordial, sobre a contenção, sobre uma existência social, sobre a enorme singularidade que é cada criança, sobre o futuro. É o relato de uma vivência e a história breve de uma tempestade.
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Afonso e Duarte. Viseu. 2008 |
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