Viseu. 2010 |
[Momento-infância 7] Médicos havia que, no Hospital Pediátrico, observavam o Afonso num quadro de informalidade e nada notavam de fora do comum, mas, por não estarem a acompanhar o caso, não contestavam o diagnóstico dos colegas. As enfermeiras e os enfermeiros que quotidianamente nos acompanharam revelaram sempre uma invulgar atenção e preocupação com a situação que, em meu entender, muito excedia o expectável. Depois da alta médica do Afonso uma enfermeira, que teria mais de trinta anos de experiência, dizia-nos que, do que vira ao longo da vida, não lhe parecia de todo que o Afonso fosse autista.
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