Serra do Gerês. 2012 |
[Gerês 55] Estas viagens têm uma dimensão interior, uma vivência exacerbada, excedida, uma incontida relação de fascínio pela natureza dos lugares, uma relação animal com a terra, arcaica, incontrolada. Tudo mediado por uma câmara fotográfica, um elemento de contemporaneidade que agarra uma realidade imediata. A câmara é um objeto determinante do viajar. Quando se procura o sentido deste movimento não pode deixar de ser questionada a presença da câmara, como elemento constituinte da essência de tudo isto, do documentalismo procurado.
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