quinta-feira, 13 de abril de 2017

Nulo sentido

[arquivo cidade 075] No ensaiar a vida só tarde começaria a entender o sentido da sua própria dureza. Esse entendimento, curiosamente, seria extremamente pacificador, como se agora pudesse deixar de “combater”. Não seria deixar de lutar, mas aceitar essa condição de sobrevivente como regra. A vida é um desafio continuado em várias frentes. É este movimento de resistência que nos confere sentido, e o sentido, ausente, da própria vida. Ferramentas de permanência, aceitação do contínuo irrepetível
(2016)

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