quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Registo compulsivo

[arquivo cidade 065] Havia uma necessidade quase compulsiva para o registo de toda a terra, uma tentativa de aproximação a essa ideia. A fotografia era como um movimento performativo sobre a montanha, sobre um espaço que se dilui no tempo que passa, na tentativa de captura de ambos: espaço e tempo. Talvez procurasse uma primeira imagem, ou numa única fotografia sintetizar todo o lugar. conseguir transmitir uma miríade de reflexões sobre uma condição singular de habitar a terra, entender um corpo em movimento que procura imagens em jogo de realidades múltiplas, cruzadas.

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