[arquitetura 03] O segundo momento que me levou a escrever estas notas foi uma conversa com a arquiteta Inês Lobo, com quem já, por duas ocasiões, tive a oportunidade de trabalhar. Visitámos o seu espaço de trabalho, ainda em acabamentos, erguido de uma ruína que muito pouco poderia oferecer a um olhar sem “projeto”. O espaço desenvolvido muito dificilmente poderia sair de alguém que não visse no desenho uma ferramenta do habitar, do projetar uma realidade difícil de imaginar, criar quase que do nada, um lugar de criatividade e visão. Ponto de reinvenção e de renovação da cidade, do habitat humano. Há espaços que nos fazem sentir gratos pelo privilégio de pertencer a um grupo profissional que nos transporta ao futuro e nos revela as dimensões possíveis da utopia.
João Vaz, Inês Lobo, João Luís Carrilho da Graça, João Rosário. Lisboa. 2012 |
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