[pst 045] Quando nos aproximamos de um marco de fronteira, imediatamente percebemos que por ali passa uma linha que separa duas entidades político-administrativas, numa terra una. Em tempos de exacerbado nacionalismo tentou demonstrar-se que o território português tinha autonomia geográfica em relação à restante Península Ibérica. No entanto, é clara a semelhança entre os dois lados da fronteira. Quando se confinou o espaço português, procuraram-se pontos notáveis para a separação de terras. Na ausência de rios, desenhou-se uma linha que unia marcos de fronteira. Procurou-se que estes passassem por pontos singulares, como acontece com uma pedra erguida em plena montanha, com uma cruz desenhada na sua face, em que o traçado da fronteira inflete bruscamente.
44. Marco de Fronteira, Pedra Estante — Serra de Montesinho. Bragança. 8 de setembro de 1990. |
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