[arquitetura 28] A vida, pó, é povoada de combates. Um dia regressaremos ao vazio que nos antecedeu, à matéria de estrelas de que os nossos átomos já fizeram parte. Uma vida humana é um fascinante hiato temporal, não muito diferente, em quase tudo, da de qualquer outro ser vivo que connosco partilha este planeta. Questionamos a nossa existência, tudo o que nos envolve, temos dificuldade em aceitar a morte, inventámos a eternidade e outras figuras mitológicas. Queremos que a vida tenha um sentido, mas também teremos que aceitar a possibilidade do contrário. Somos, mais uma vez como qualquer outra espécie biológica, lutadores pela continuidade e sobrevivência.
Fortaleza do Ilhéu. Funchal. 1992 |
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