sábado, 18 de março de 2017

Fotografia como arquitetura

[arquitetura 17] Numa reflexão sobre a arquitetura não poderá deixar de haver, aqui, um olhar sobre a fotografia, fotografia como representação do espaço e do tempo. Há as fotografias que se aproximam da arquitetura quando, talvez, ambicionarem, deixar de ser “fotografias”, imagens isoladas que querem ser “pintura”. A fotografia é de uma natureza extremamente ambígua e fugidia. São múltiplos que refletem uma contemporaneidade à conquista das dimensões extremas do espaço e do tempo. Constantemente, a procura de uma definição de imagem, é infletida em novas direções de interpretação. A demanda de uma “última” imagem conduz aos territórios da perda de referenciais, vertigem, viagem continuada na imobilidade, impossibilidade de parar.
 
Itinerário entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo. Madeira. 1992
 

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