sexta-feira, 20 de maio de 2016

Adro

[viseu 01] Quando chegamos ao adro da Sé de Viseu deparamo-nos com um dos mais equilibrados e bem desenhados espaços urbanos históricos de Portugal. A Catedral foi construída sobre um singular conjunto de penedos, como se a sacralidade do lugar estivesse inscrita naquelas formas arredondadas, ciclópicas. Talvez em tempos muito recuados se tenha ali erguido um primeiro templo que, ao longo de sucessivas vagas de povoamento, terá sido transformado, mantendo a sua função primordial. A ocupação humana conferiu ao sítio uma centralidade que polariza um território que vai do rio Douro ao Mondego, da serra do Caramulo à Estrela.
As publicações que se seguem aqui na Cidade Infinita, têm como referência Viseu. São sobre as duas exposições atualmente em exibição nesta cidade, na Casa das Memórias e no Museu Almeida Moreira, sobre a urbe e o espaço rural do concelho, sobre algumas leituras e interpretações deste território, sobre o processo de levantamento fotográfico e apontamentos metodológicos.

Adro da Sé Catedral de Viseu. 2015.02.15

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