[Castelo Branco 06] Já trabalhava há cinco anos com a fotografia digital, mas com relutância em me entregar plenamente a esta tecnologia que, muito rapidamente, evoluía para níveis de qualidade impensáveis pouco tempo antes. Terras Templárias de Idanha foi um dos últimos trabalhos que fiz com a Hasselblad 503CX, câmara que utilizava desde 1993. Uma belíssima câmara, quase como uma máquina imortal no sentido em que parecia ter atingido um limite de perfeição, mecânica e ótica, que fazia dela um objeto muito singular. Mas o tempo passa e a tecnologia dita analógica daria lugar a essa outra forma de materializar informação, que agora se apresentava em sistema digital. O digital trazia consigo definitivamente, na minha perspetiva, a cor, de um modo acessível e cada vez mais fiável
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Rio Ponsul. Idanha-a-Nova (Prox.). 2005 |
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Idanha-a-Nova (Prox.). 2005 |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdn5VKDBSoDHzhc9kBXdXxCivYi80o-QnE2iIheSAXcmLg6BmussmfQ7JkhfVVmOyVKQ-bsSjvhTMG2FJfhOiU9UxBlVukFy7im89zIym867Z3TFi8CQvZvVpy2DgEMuBnspgqeVMXXw/s1600/dg614630.jpg) |
Castelo Branco. 2015 |
Quanto ao digital apenas tenho uma reclamação: A banalização. Entre os fotógrafos amadores (como eu sempre fui) deixou-se de pensar antes fotografar, o que gerou alguma poluição visual. Traiu, neste aspeto, a frase do Da Vinci: "A arte é coisa mental"
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