[arquivar 12] Nas ciências humanas, na arte, há, por vezes, a sensação de que nós vamos aproximando de algo. Há uma intuição nos nossos passos, algo que não conseguimos objetivar. Quando nos desprendemos do conceito de imagem fotográfica como se fosse uma pintura, abrem-se portas a mundos novos, humanos, renovadores. Tantas vezes falhamos, mas mesmo nessas alturas fica o rasto de um caminho do qual não vamos desistir. Vamos regressar um dia aos vestígios de passos passados deixados num arquivo imenso de imagens. Nesse espaço sem códigos poderá estar escrita uma linguagem que no passado não tivéramos possibilidade de interpretar por lhe faltar a espessura do tempo.
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