[Fogo 36] Há um momento em que tudo parece ser fotografável e é-o, de facto. Infinito fratal fotografável. Quando tudo, aparentemente pode ser fotografável com qualidade significante. Entramos então numa vertigem de perda, de um certo descontrolo, com a bem presente incapacidade de chegar a todos os pontos, de fazer todas as fotografias. Ao assumir leituras intuitivas, muito específicas, pessoais, entramos numa dimensão de enorme relatividade, como que perante a bifurcação de caminhos, em que alguma das opções nos leva à ausência de sentido, à perda de referencial fixo, ao movimento cósmico.
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