quinta-feira, 26 de junho de 2014

Refletir a linha

[Linha do Tua 06] Estas imagens são uma reflexão sobre um itinerário de extraordinária diversidade que simboliza uma região. Embora os comboios já não circulem, este percurso ferroviário deixou uma marca indelével na paisagem. É esse rasto que nos propomos seguir. Agora, a pé ou de carro, este itinerário continua a ser extremamente interessante para quem o percorrer, não apenas por lhe estar associado um traçado ferroviário, mas porque atravessa uma multiplicidade de lugares que, no seu conjunto, espelham o carácter de uma região. A construção desta linha de caminho-de-ferro foi uma grande obra da engenharia portuguesa e representou a capacidade de superar as adversidades de uma geomorfologia difícil. Independentemente de uma parte dele estar em vias de ser submerso, é um itinerário que, hoje, nos liga a uma história de povoamento difícil e ao processo de união do espaço nacional, num período em que o Nordeste Transmontano vivia num profundo isolamento.
Vale do Tua, no seu troço terminal. 2008

Castanheiro próximo da via férrea, na aproximação a Bragança. 2009

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