Vale do rio Erges, próximo de Salvaterra do Extremo. 2005 |
Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Resposta
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a própria fotografia é a resposta mais eficaz.
ResponderEliminarHaverá sempre, no meu entender, dois vetores no trabalho fotográfico: O primeiro vetor será o da intermediação do fotógrafo entre o objeto da foto e o seu objetivo (A consciência do destinatário); O segundo vetor surge da necessidade do fotógrafo em estabelecer uma linguagem própria(subjetiva)com capacidades únicas para a comunicação do seu "Eu".
ResponderEliminarNo teu trabalho, Duarte, eu avançaria com um terceiro vetor que eu classificaria como sendo de ordem ética e muito ligado à prática. É obviamente interessante conhecer o teu trabalho extenso e sério sobre o património português, mas tu és um daqueles trabalhadores, em que para além do habitual interesse sobre a obra, dá gozo conhecer os pormenores do seu “modus facendis”.
Será a esta imaterialidade que te referes ? Ou seja, o lado imaterial da arte é o tempo e o modo como produzimos o objeto ? A tua foto, num dos locais que eu mais gosto do "meu" mundo, levou-me a pensar assim. Porque quando por ali passeio, sinto-me um pouco mais são.