Queluz. 2000 |
[Viagens. Paisagens 23] Todos os passos destes trabalhos, que, no fundo, ajudam a definir uma paisagem interior, um universo laboral específico, e, em derradeira instância, um sentido de vida humana, num imponderável espaço-tempo de contemporaneidade. Na impossibilidade de aqui definir o conceito de paisagem, não apenas por não ser a minha área de reflexão teórica, mas por nesse conceito encontrar as mesmas dificuldades que encontro a tentar definir fotografia, deixo estas paisagens que vou construindo no tempo efémero da especificidade de alguns fazeres. Estas são as paisagens que habito, sempre dentro de um incontornável espaço-tempo de enorme e desconcertante dinamismo. Assim defino um espaço de habitar, uma paisagem interior.
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