Portinho da Arrábida. 2012 |
[Ler, fazer, caminhar 22] Nestes lugares, como o posto da Guarda Fiscal abandonado, encontro as multidões que não conheço, encontro as faces desconhecidas de quem quotidianamente luta com as forças da natureza, com o ilimitado poder do mar, das ondas, dos ventos do inverno, da escuridão gelada, da vertigem de um movimento suspenso sobre o desconhecido, sobre a ousadia de um traço, um desígnio de vida humana. Em lugares perdidos encontro o sentido da solidão, a força tenaz e a energia misteriosa que conduz os nossos passos num limbo de medo deslumbrado.
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